domingo, 25 de julho de 2010

- Toma lá isto.
Continuei à procura do isqueiro que estava na minha mão, fui até à varanda e acendi o cigarro. Soube-me pela vida!
Há dias em que as horas são fulminantes, tão rápidas e tão fatais que nem todo o ar que inspiramos parece chegar... hoje foi um desses dias.
Sinto-me tão leve e desocupado que ainda estou mais pesado que nunca.
É uma sensação de que tenho acções inacabadas, tão incompletas como a nossa existência, como aquelas vezes em que deixamos palavras ou gestos a meio e que nunca terminamos por medo ou vergonha de demonstrar o carinho que sentimos por esta ou aquela pessoa que é essencial à nossa "estranha forma de vida".
Há acções que tem o seu timming e nós perdemos a maioria deles, por mais que queiramos nunca iremos ter o tal Dèjá vu que nos dê essa oportunidade de dizer ou demonstrar o que nos vai na alma...


Amo-vos


domingo, 24 de janeiro de 2010

"tu foste simplesmente à tua vida e eu fui à minha. Como sabes eu vivo por relâmpagos; contigo partilhei uma trovoada um pouco mais longa do que o habitual. "

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

"Amo-te"
"Desculpa-me"
"Ajuda-me"



... são as três palavras mais dificeis de dizer...

domingo, 4 de outubro de 2009

Um dia uma pessoa disse-me que antes de nascermos era nos dado alguns caminhos a escolher, cada um deles com as suas adversidades e alacridades, porém todos eles tinham como finalidade a felicidade final de cada um de nós.
No momento não pensei nessas palavras, foram como tantas outras que entram nos ouvidos dão duas voltas e voltam a sair, mas foram essas duas voltas que, quando à noite estava no momento de reflexão, me vieram ao pensamento e me fizeram permanecer por mais algumas largas horas acordado.
Tentei lembrar-me do dia em que me deram as cartas dos caminhos, e eu escolhi este, terá sido uma escolha consciente ou terei tirado uma das sete cartas à sorte?
Porquê sete? não sei bem, mas associei cada caminho a um pecado mortal, devaneios...
Adiante, escusado será dizer que por mais força que fizesse ao tentar lembrar-me desse momento foi-me impossível traze-lo de novo à minha memória...
O caminho que escolhi foi sem dúvida o correcto, apesar das pedras que vão aparecendo serem por difíceis de saltar eu não as escolhi... não pedi que fossem estas, não podemos decidir tudo.
Não escolhi as infelicidades, as ausências permanentes, as tristezas, as mágoas, as desilusões, os fins, as dores... e as despedidas. Todas estas palavras que transportam sentimentos negativos já fizeram e continuam a fazer parte do meu dicionário diário e o que me dá mais força é torna-las em antónimos delas mesmas.
Penso que apesar de impossível em algumas situações é a forma mais correcta de encarar cada circunstância.
Mas o mais difícil é ter sempre presente uma ausência...


Para ti e para a Bruna

domingo, 20 de setembro de 2009

Mais uma noite chocha, porém , em nada foi chocha!
Que Richelieu nos perdoe por tudo o que praticámos junto à sua imagem.
I´m lovin it



Porque ainda somos imortais...



domingo, 13 de setembro de 2009

Que começem as praxes...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Já cheira a Setembro...




Obrigado pela noite áurea que me proporcionaram!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O grito do silêncio...

"Hoje precisava mesmo de vir aqui, precisava de escrever estas três ou quatro linhas...
Na verdade preciso de gritar, preciso de despejar cá para fora o que me tem atormentado nos últimos dias, preciso de falar contigo, de ouvir a tua voz... para ganhar mais força, mais vida, preciso de ouvir aquelas palavras pequenas que tu completas com um beijo profundo, enquanto me aqueces o coração.
Poderia ter sido tudo muito mais fácil, se não nos tivessemos fechado no nosso casulo...
As horas vão passando, a cada letra uma lágrima, a cada espaço sinto uma ausência, a tua!
Precisava de gritar, tenho a garganta a fazer um esforço enorme para se manter calada, tenho um nó...
Por enquanto vou ficar aqui à espera que regresses e que tragas força para gritares comigo..."

não demores...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mãos à obra!

Pois bem, chegaram as férias e com elas os dias de sol esturricador, a praia, as piscinas, os acampamentos, os festivais, a cerveja fresquinha, e... AS ESCAVAÇÕES!!!! Pois, nem todos podemos gozar de umas belas férias em Ibiza, Tunísia, Natal, ou coisa parecida que as valha!
Sim, é isso mesmo, está na hora de ir escavar para que este futuro arqueólogo possa aprofundar os seus conhecimentos nessa grande áera do saber que é a Acheologia.
Em vez de um toalhão de praia vou ter umas luvas fantásticas, giríssimas, diz-se por aí que é o último grito de luvas para picareta deste século (o problema é que nem assim me convenço).
Também vai fazer parte do meu estojo de "férias" forçadas (sim, são mesmo forçadas e esforçadas) um belíssimo pico, um carrinho-de-mão, uma pá fantástica cujo cabo está partido e alguns pincéis e outros afins que eles (arqueólogos) dizem necessário para se desenterrar o ossinho ou o caquinho de cerâmica que nós encontramos enquanto nos enchemos daquele pó fininho irritante que inste em penetrar o nosso corpo até ao tutano, mesmo depois do banho ainda conseguimos tirar pó o suficiente para fazermos uma rotunda com 5 oliveiras e 4 azinheiras sem contar com a relva, roseiras, craveiros, beca beca beca… perceberam a ideia? É MUITO PÓ MESMO!
Mas se pensam que este martírio acaba aqui, ENGANAM-SE!
Quando vamos de férias procuramos sempre um abrigo aconchegadinho com uma cama confortável, com uma boa banheira para uma banhoca de imersão, resumindo, quanto mais mordomias melhor.
Mas nas escavações, essas actividades lúdicas e exaustivas, contamos apenas com uma mordomia : a picareta sempre disponível, porque de resto é um filme de comédia e terror que ninguém calcula… cama duras que nem cornos, pó a cair do tecto quando as construções são mais antigas, janelas partidas para que os oportunistas dos mosquitos entrem e se deliciem com o banquete de sangue jovem que por sinal é meu, e por fim, o tal banho, frriiiiooooo , caraças pah, eu sei que não mereço tudo, mas tão pouco também não.
Ahh já me ia esquecendo que enquanto voçês se levantam as três da tarde pa irem coçar os C***ões pró sofá, eu ergo-me da cama (se assim lhe poder chamar, aquela tábua com um colchão da grossura de uma fatia de fiambre da nobre finíssimo) cerca das seis da matina para ir dobrar o lombo pró campo, até á uma da tarde, sem uma única sombra, note-se que!
O que se faz pelo amor ao curso!
Mas, nem tudo é mau, para a semana vou para Albufeira, em Agosto vou uma semana para o Gerês e em Setembro tenho Marrocos à espera, TOMA LÁ, VAI BUSCAR!

Divirtam-se e boas férias!!!

domingo, 12 de julho de 2009

Gostei!

Gostei, gosto e continuarei a gostar…
Aquelas conversas que nos enchem a alma, que me fazem ver que afinal deixei uma boa parte de mim por desatar, por libertar… mas… não se pode ter tudo, não podemos apanhar todos os minutos que nos são oferecidos pelos relógios acelerados que correm como se o tempo se fosse esgotar. Esta batalha contra o tempo não tem fim, nunca teve princípio, não nos deixa, por vezes, tirar partido do que realmente amamos, do que realmente nos faz sorrir e por vezes leva-nos por trilhos menos risonhos que nos magoam a cada passo… mas a nossa caminhada é mesmo assim, temos de ir até lá abaixo onde tudo é mais escuro para depois nos podermos levantar e continuar a lutar, lutar com mais força que nunca… gostei!
Porque foi diferente
Porque não havia heterónimos

sábado, 11 de julho de 2009

01.07.2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

"O estilo do teu cabelo,a tua forma de olhar,
o teu nariz, a maneira como tu me focas como se entrasses directamente na minha alma...
Faz tudo parte da lista das coisas que eu sinto a tua falta…o teu riso engraçado, o jeito como tu sorris ou o modo como nos beijamos
È tudo novo quando penso em ti...
O cheiro doce que fica na sala quando tu sais
As histórias que me contas quando nos deitamos na cama…"

(Ne-yo, Part of the list)

domingo, 5 de julho de 2009

Esta distância...

... faz-me mal à pele...
Quero-te sempre comigo

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tudo é bem diferente...



... quando estamos assim...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Fénix

Sinto-me renascer
A cada suspiro teu o meu coração vai batendo um pouco mais, o ritmo cardíaco volta ao normal.
Os teus lábios, grossos, macios, envolvem-me em beijos que me deixam com sede.. e quero mais...preciso de mais.
Sede, tenho sede de ti, dos teus olhos, da tua maneira de dizeres que me adoras.
Deixa-me mostrar-te como uma fénix vive....

domingo, 28 de junho de 2009

Nostalgia

Ela : Já te disse que te amo?
Ele : Nao.
Ela : Mas amo.
Ele : Ainda?
Ela : Sempre...



Nem sempre o tempo nos cura a alma, as dores da alma, da alma e do coração.
Nem sempre é facil esquecer a felicidade, efémera, que me causas-te...
Nem sempre é facil recordar o teu sorriso cada vez mais afastado dos meus lábios, o teu olhar cada vez mais longe do meu...


Sempre...

domingo, 21 de junho de 2009