domingo, 25 de julho de 2010

- Toma lá isto.
Continuei à procura do isqueiro que estava na minha mão, fui até à varanda e acendi o cigarro. Soube-me pela vida!
Há dias em que as horas são fulminantes, tão rápidas e tão fatais que nem todo o ar que inspiramos parece chegar... hoje foi um desses dias.
Sinto-me tão leve e desocupado que ainda estou mais pesado que nunca.
É uma sensação de que tenho acções inacabadas, tão incompletas como a nossa existência, como aquelas vezes em que deixamos palavras ou gestos a meio e que nunca terminamos por medo ou vergonha de demonstrar o carinho que sentimos por esta ou aquela pessoa que é essencial à nossa "estranha forma de vida".
Há acções que tem o seu timming e nós perdemos a maioria deles, por mais que queiramos nunca iremos ter o tal Dèjá vu que nos dê essa oportunidade de dizer ou demonstrar o que nos vai na alma...


Amo-vos


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