domingo, 26 de abril de 2009

" A vida é tão rara..."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sentimentos

Magoa-me a tua ausência e a tua presença,
se não estás tenho saudades, se estás enfureço
Dás-me raiva, alegria, dás-me lágrimas e sorrisos
Canto, choro, pulo... e por fim... caiu por terra, sem forças...desisto...
Quando renasço, penso que vou mudar, que me vais ser indeferente, eu quero isso, preciso disso! Mas esse sorriso, ai esse sorriso, faz-me sentir aquele frio no estômago, suga-me a alma e lá vou eu outra vez para o carrocel das emoções, mesmo sem pagar o bilhete.
E o desfecho qual é? picos de tensão, tonturas até à queda final.
Não percebo porque é que insistes em fomentar esta guerra titânica de sentimentos!
Será que não te magoas? que és imune? ou também sofres? também choras?
Dói, magoa, leva à exaustão, como eu te percebo...
Caiu por terra...

Não me conssigo expressar melhor...

"Acabei por ter
Um fraco por ti
Que foi como veio
E eu nao percebi
Pergunto como esta
A velha certeza
Sera que tu sabes
O que correu mal
É que hoje eu ja sabia dizer
Ama- me, leva- me
p'ra la do meu horizonte
Falando de amor
Fala- me de amor
Segue-me, prende-me
p'ra la do meu horizonte
Falando de amor
Fala- me de amor
Quero-te dizer
Que ainda estou aqui
Todo o tempo à espera
De ti
Quero-te alcancar
E estou a pedir
P'ra ser como era
Quando te conheci"

...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quero!

Porque eu quero!
Porque sou a alma, o centro, o epicentro. O Núcleo!
Sou mais que tu, que ele, e que o outro! SOU! Sei que sim.
Preciso de alguém? Não! Alguém precisa de mim? Sempre!

Porque eu quero!
Agora eu quero assim!
e assim...

afinal sou EU que quero!
Mando!
Não mando?
Dizes tu!
Não estás a ler da esquerda para direita?
adreuqse a arap atierid ad êl arogA
É uma ordem!!!
Vistes? Obedeces-te!
Afinal sou eu que mando...
(daqui a uns minutos já me devo ter arrependido de ter feito este texto mas agora QUERO assim)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Hoje estou assim


Todos temos os nossos dias!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Hoje o sol não me aquece...

(Para a Suse)


Tremo!
Hoje não aguento este frio, esta solidão, sinto-me vazio.
Cheguei agora a casa, estava na biblioteca, ao passar pela praça não vi nada de novo, não senti o calor humano, só vi, e de relance, o sol reflectido numa das torres da Igreja. A praça já não é a mesma, nem as capas negras lá estão, até a água da fonte está sem o repuxo habitual, elá que já devia fazer aquilo sozinha pois são tantos anos, décadas, a fazer o mesmo trajecto.
Serei eu que tenho frio ou apenas estou frio? Nem eu sei responder muito bem a isso. Mas ainda me lembro a última vez que me senti assim, foi no mês de Setembro de 2007, no dia 7, quando a minha mãe me telefonou perto das oito da manhã e me disse a última coisa que eu queria ouvir na minha vida. O meu pai tinha falecido. Disse para ela repetir que eu não tinha entendido bem o que me tinha dito. Eu não queria ouvir isso, não me sentia preparado para enfrentar os momentos que se seguiam, não estava preparado para O perder de vez, não queria deixar de dizer a palavra “pai”, não sabia como dizer ao meu mano, ao meu avô e à minha avó o que se tinha passado. Como se comunica a uma criança de doze anos que o seu ídolo faleceu? Nem eu sei bem como o fiz, mas fi-lo. Tentei não chorar e disse-lhe para ele se vestir porque íamos ter com os nossos pais, ou melhor com a nossa mãe porque o pai já não nos via. Estavam encerrados dez meses de sofrimento para o meu pai.
E hoje estou aqui, com mais força que nunca. Apesar do túnel me ter encoberto eu conssegui sair de lá, daquele lugar sem luz, frio, gélido mesmo.
Ganhei força e coragem, queria ajudar os meus, que também era Dele, que eram nossos! Continuarão a ser... pois Ele está presente, aqui, ali, onde quer que eu vá. Não o vejo, não o abraço, não lhe toco, mas conssigo senti-lo, às vezes até oiço a sua voz...

domingo, 12 de abril de 2009

Em três horas...

















... aconteceu isto!

E se...

... os bons momentos fossem uma vida?
... a tristeza não passasse de um sonho mau?
... um sorriso fosse sempre verdadeiro?
... gostasses mais de ti do que de outra pessoa?
... as lágrimas fossem doces?
... a amizade fosse inesgotável?
... a dor fizesse cócegas?
... o "mau" não estivesse no dicionário?
... o amor entre duas pessoas fosse uma equação onde não há icógnitas nem subtracção?

Este dilema do " E se..." acompanha-me desde o ínicio da minha história, vem mesmo antes do "Era uma vez...", decerteza que também faz parte da tua, da dele e da dos outros.
Já pensas-te que cada vez que fazemos uma escolha utilizamos o "e se..." para tentarmos ver como seria ter escolhido o outro caminho? perdeste-lhe a conta não foi? eu também tentei... em vão...
Às vezes vale a pena bater com a cabeça na parede...

O Porquê da coisa

Sempre que posso dou uma espreitadela a este ou aquele blog, por vezes nas horas em que não tenho nada para fazer ou também quando a alma assim o pede, aquele momento em que entro na vida das outras pessoa, dos autores, que despejaram caractéres ou imagens num sítio virtual, para assim darem a conhecer um pouco daquilo que vivem ou anseiam viver. Será que essas vidas também são virtuais?
Quantos "bloguistas" haverá por aí que são apenas heterónimos de ortónimos mascarados?
Poderia arriscar dizer que muitos deles consomem ópio e absinto... qual Fernando Pessoa qual quê!!!
Por tudo o que ainda não escrevi resolvi fazer este blog, para que quem o ler ou mesmo para quem desconheça a sua existência, saber que eu existo, que sou assim, que gosto disto ou daquilo que também tenho os meus MOMENTOS de ópio e de plena consciência.
Porque há momentos que são tão íntimos que os gosto de partilhar...